Através de casos reais, o livro “De dentro para fora” mostra que estas pessoas não estão sozinhas e já existem ações, estratégias e provas cabais de que ter como propósito organizacional a transformação social, não só é lucrativo como torna os indivíduos mais felizes.
O primeiro capítulo trata da reinvenção dos negócios a partir de uma discussão da validade do capitalismo moderno na sua atual concepção, os limites do crescimento econômico e de consumo. O segundo capítulo traz exemplos de pessoas que usam os negócios como ferramentas de transformação através de conceitos como marketing consciente, capitalismo consciente, inovação consciente, negócios sociais e valor compartilhado. Por fim, o autor trata das relações de trabalho e da felicidade.
Não se trata de uma obra teórica, que consolida um modus operandi consciente, é antes de tudo um convite, uma provocação ao pensamento, à discussão, à transformação, mas traz o relato de muitas organizações e exemplos que mostram a possibilidade viável de uma transformação dos negócios e sua função no mundo.
Utopia? Antes de tudo um fio de esperança na reinvenção do mundo dos negócios que possa continuar atendendo às necessidades dos indivíduos, mas contribuindo de forma eficiente para a redução da desigualdade e respeito à natureza e ao ser humano.
Fácil? Não. Rápido? Também não. Mas, segundo o próprio autor “Em vez de atacar o sistema sem propor cura ou alternativa, uma geração de transformadores está superando antagonismos excludentes e iniciando uma revolução no âmago do capitalismo. De dentro para fora”.
Vale a leitura.