Segundo Teixeira (2015) usando as palavras de Lourenço Bustani (Mandalah), estamos em uma crise existencial generalizada, onde o modelo capitalista que trouxe tanta prosperidade no século XX, também trouxe uma desigualdade gigantesca. Além disso, problemas inerentes a marketing como consumo desenfreado, obsolescência intrínseca e a divisão criada pelo consumo entre aqueles que têm e aqueles que não têm, são questões importantes a serem debatidas pelas organizações, sociedade e poder público.
É possível mudar este cenário? Segundo diversos autores atuais sim. Muitas organizações têm conseguido manter-se à frente da concorrência, ganhar espaço no mercado, ter lucros e oferecer produtos e serviços que fazem a diferença porque são melhores em qualidade, contribuem de alguma forma com a sociedade ou com o meio ambiente, e oferecem ambientes de trabalho mais humanos.
Teixeira (2015) ressalta apenas que, por mais que o departamento de marketing ou o profissional de marketing tenham a perspectiva do marketing consciente em suas ações e decisões estratégicas, só haverá ações concretas, e isso parece bem óbvio, se a empresa for consciente e se os seus valores centrais basearem-se em quatro princípios: propósito maior, integração dos stakeholders, liderança consciente e cultura e administração conscientes.
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