Memória organizacional e a tangibilização da experiência de marca;

Na semana de 27 de abril, ocorreu em São Caetano do Sul o Simpósio Internacional de Comunicação com foco em história, memória e história oral. Algumas coisinhas que ouvi por lá quero compartilhar com vocês.

Nanci Maziero Trevisan – 5 de maio de 2015

A história oral dos colaboradores de uma organização pode ser usada para uma construção conjunta da memória organizacional que, por sua vez, contribui para que o indivíduo construa o sentimento de pertencimento e identidade, tão frágeis em nossa sociedade atual. Por outro lado, a construção da identidade dos indivíduos contribui para a construção e perpetuação da história e da memória de uma organização.

Uma organização é uma oportunidade de construção de elos sociais que acabam caracterizando-se como fatores de coesão, especialmente em momentos de crise ou quando há fusões e aquisições, que tanto abalam as estruturas organizacionais.

Esta coesão é, muitas vezes, fator determinante na retenção de talentos e é, com certeza, um dos pilares nos quais se sustenta a reputação organizacional. Por outro lado, o sentido de identidade é fundamental na solidificação da cultura organizacional. Juntos, estes fatores propiciam que a organização caminhe no sentido de um desempenho organizacional próximo da excelência, onde discurso e prática se alinham e, esta coerência e pertinência passam a ser muito visíveis, embora internalizados na organização e em cada indivíduo que nela trabalha.

Assim, memória organizacional, história, sentido de pertencimento, identidade, reputação e elos sociais se alinham, intrinsecamente relacionados para dar um sentido ao discurso da organização e, como ferramentas estratégicas, permitir a viabilização de uma marca com valor real, tangível, perceptível, ancorado em atividades, políticas, atitudes e filosofias que encontram eco na organização como um todo.

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