Quando comentamos no último post sobre mídia programática sentimos que faltou uma resposta à nossa colocação e, aqui vai ela: a mídia programática é apenas mais uma forma de compra de espaços e oportunidades de veiculação, tendo como fundamento a tecnologia, que viabiliza a seleção de meios e veículos a partir da análise sistemática de bases de dados existentes, permitindo maior assertividade na relação público alvo e hábitos de consumo de mídia.
Na medida em que as plataformas permitem uma seleção mais adequada, acurada e próxima da realidade das atividades de consumo de mídia do target, maior é a possibilidade de alcançar o consumidor, no entanto, isto não garante a mensagem certa. Estabelecer contato com o consumidor só tem relevância se a mensagem (o que sua marca, produto ou serviço tem a dizer) estiver em sintonia com o que o consumidor precisa ou deseja saber.
É neste ponto que destacamos o retorno ao básico e encontramos a resposta à pergunta inicial: as tecnologias e ferramentas nos auxiliam a selecionar de forma mais eficaz os públicos de interesse e levar a comunicação a ele na plataforma adequada, mas é a organização através dos seus esforços de marketing que determina o conteúdo a ser comunicado.
O processo de compreender o consumidor, suas necessidades e desejos, os hábitos de compra e consumo, sua relação com a marca, produto ou serviço, devem ocorrer sistematicamente através dos seus processos organizacionais internos como pesquisa de mercado, atendimento ao consumidor, na linha de frente do ponto de vendas, digital ou físico, devem ser as bases da estratégia mercadológica.